
De longe espreito
lá dentro do peito
o ar ardido do fogo exercido
vindo do coração.
Não mais quente que a chama
exercente da cabeça da gente
para mudar esse mundão.
Não mera opnião, mas
me pego de repente,
naquela vergonha,
espantada tristemente
por tu não acompanhar
os clamores estridentes
que muita gente chama de
revolução.
Meu caro marido agora nao é hora,
acorde logo e veja lá fora
o povo medonho cheio de força
o esperando para guiar
uma revolução.
Não mera coiencidencia que
o povo lá, apareça de arma e armadura
contra os soldados da ditadura
e eu mulher aqui
fazendo poesia em pró de uma revolução
sem me tocar que mulher ainda
permanece presa em casa com o marido
cuida dos filhos
doa amor não porque lhe falta emoção,
mas porque ainda não fizeram uma grande
revolução a favor da libertação das donas de casa
que muito se esforçam a dar aos seus maridos
o verdadeiro fogo da paixão.