Aqui eu estou entregue aos meus pensamentos, minhas palavras, minhas incertezas, minhas indignações!
Aqui escrevo, sem vergonha ou medo, porque sou louca para escrever, porque me farto de sentimentos e emoções!
É neste meu pequeno lugar que vivencio e convivo chorando, sorrindo, às vezes, com um toque de rima exprimo tudo o que sinto.
Escrevo para me libertar, porque assim como uma águia voa, mesmo sem tendo asas, eu sei que posso voar!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Este amor de revolução, século XX



















De longe espreito
lá dentro do peito
o ar ardido do fogo exercido
vindo do coração.
Não mais quente que a chama
exercente da cabeça da gente
para mudar esse mundão.
Não mera opnião, mas
me pego de repente,
naquela vergonha,
espantada tristemente
por tu não acompanhar
os clamores estridentes
que muita gente chama de
revolução.

Meu caro marido agora nao é hora,
acorde logo e veja lá fora
o povo medonho cheio de força
o esperando para guiar
uma revolução.

Não mera coiencidencia que
o povo lá, apareça de arma e armadura
contra os soldados da ditadura
e eu mulher aqui
fazendo poesia em pró de uma revolução
sem me tocar que mulher ainda
permanece presa em casa com o marido
cuida dos filhos
doa amor não porque lhe falta emoção,
mas porque ainda não fizeram uma grande
revolução a favor da libertação das donas de casa
que muito se esforçam a dar aos seus maridos
o verdadeiro fogo da paixão.

Mia moradia

Te digo o mió
não para pió,
mas atea
a mia teia
para chegar na tua casa
acima do morro,
da rua, que torço
longe do teiado do seu vizinho,
ao parço que dou
no caminho sem espinho
mui gracioso e tao bonitinho
ao seu coração.
Mi lance em teus braços
pequena moradia mia
do meu coração!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

PAI

Não carregues o mundo
não deixes ser explorado,
tratado indulgente obrigado
a ser um mero operário,
recompensado por um mísero centavo.

Não se abata,
a vida é linda,
linda de ser vivida.

Não angustia-se por coisas
tangiveis inteligiveis. Não existem!!!

Olhe as flores e como elas se erguem
olhe os cactos e como sobrevivem a seca
e a miséria. Escute o grito dos passáros que
celebram dia pós dia.
Cante o ritmo da felicidade, da alegria.

Pai levante-se
olhe o horizonte
olhe tua vida,
a sua familia, viva!

Pai?Pai?

Não quereis pena,
quereis amor,
felicidade!

Tua angustia nos agonia,
sua infelicidade nos afeta,
eu sou apenas poeta e tu
o que queres ser?

Pai levante-se,
ergua as costas,
olhe o mundo que te espera
venha pai, caminhe em direção
a vida!

Venha que sua familia te acolhe e te
quer como marido, pai e VIVA!!

Sinceridade na estrada

Caminhoes, carretas,
carretas, caminhoes,
mais carretas, mais caminhoes,
motos, motos,
carros, carros e essa fila imensa de
palavras em movimento.

Eu corro perigo!

Vejo o final da estrada, cadê a luz?
Não há mais carros, motos, caminhoes e carretas?
Sorte ! Mas como chegar até lá?

Me encontro encima, com um objetivo, definido?
Minha vida não está sem rumo, não torço para existir,
insegurança infeliz, vontade excitante, esperança final.
Preciso chegar, ascender a luz do minha casa,
abraçar o meu cachorro e dizer:
Olá Bebê, mamãe chegou em casa!

Cadê a minha liberdade e a certeza de chegar viva?

Rimar a vida

Por mais tempo que me falte...
Quero voltar a escrever,
nada sei do meu futuro,
nada penso das pessoas,
das coisas, do mundo.

Quero escrever e rimar
a mais linda frase poética,
a mais bela das estrofes,
e a mais sublime linguagem filosófica.

Não determino minha fugacidade,
nao planejo a minha data,
muito menos as minhas falhas.
Então daqui nao despido da minha linguagem poesia-poeta.

Viva estar, para escrever dos mortos,
dos vivos e dos pobres de espirito.